Avelanoso, 4 de novembro de 2012
Há lugares reservados às memorias mais profundas.
Uma fogaça acabada de cozer, ou melhor... a bola que minha avó Glória cozia de propósito para os netos e ainda quente era adoçada em sopas-de-burro-cansado...
A essas memórias acedi hoje à tarde enquanto, à boca do forno, o lume ara outro.
E como em dia de hoje, se faz viva a história!
E como em dia de hoje, apenas se tempera de modernidade a prática ancestral e se está fora de tempo por instantes, por memória, por vida.
Essas e outras... pois das memórias temperadas de aroma de forno quente em tarde fria saí a espaços para outro lugares e outras histórias em tardes chuvosas e lume cuidado sob o pote de aguardente...
... e de castanhas mordidas e pousadas sobre as brasas
... e da velha caneca de barro vidrado vinda sabe-se-lá-de-onde, mordida pelo tempo e o copo da prova (esse impecável) pousados numa cadeira de madeira que já tinha conhecido melhores dias...
... Memórias! Se não as houvesse seriamos gente sem identidade e sem história.
domingo, 4 de novembro de 2012
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1 comentário:
Admiro a tua maneira de de ver e comentar.
pai
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