sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Por rotas de contrabando

Faz hoje oito dias, estava a chegar a Alcanices, por caminhos de contrabando, em passeio nocturno e na companhia de perto de cem pessoas, de duas nacionalidades (pelo menos).

Evento interessantíssimo mas não livre de reparos.

Que pena …
Este passeio não surgir organizado por iniciativa local.
Existindo em Avelanoso um Grupo Cultural e Recreativo, cumpriria a este, ser voz viva da cultura da terra e da memória das gentes mais velhas recuperar, para conhecimento dos mais novos, tradições, saberes e factos que se perderão no tempo e na nova urbanidade.

Que pena…
Dada a inoperância e o descomprometimento com qualquer actividade desportiva ou cultural, por parte do GCR de Avelanoso, não serem as comissões de festas, que tão criativas tem que ser na mobilização da população para os custos de actividades cada vez mais caras, a incentivar a reunião e o convívio ente vizinhos por meios culturalmente interessantes.

Que pena...
Não terá sido particularmente bem escolhido o dia para a promoção desta actividade pela Câmara municipal de Vimioso, ou, pelo menos com o conhecimento desta.
Ao que parece, a organização não terá percebido que, que coincidente com a festa da aldeia, este passeio retiraria pessoas da festa, ao contrário de as conduzir a tal.
Bastaria que o percurso se desenrolasse em sentido inverso e a Câmara Municipal de Vimioso estaria a contribuir para que as festas de Verão de uma das SUAS freguesias pudesse contar com mais um elemento de animação, interessante e útil.

Que pena...
Que a organização da caminhada não tivesse pensado que o evento jamais se ficaria por ser uma “caminhada nocturna” e seria sempre um reavivar de histórias que valeria a pena ouvir e um reconhecimento de percursos que valeria a pena ver!
E seria tão fácil. Se tivesse sido cumprido o horário previsto (saída pelas vinte horas e algo), a parte magnífica do percurso, que é chegada à serra, com a visão sobre Avelanoso e outros percursos alternativos.

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