Avelanoso, Dezembro de 2007
No entanto, uma vez cometido o nome e desta forma assim escrito, “Terras de Valhorigo” assim o mantenho permanente, por me parecer que o crime não é de lesa-majestade.
De facto, eu sempre disse valhorigo e considero que, como falante de um Português padrão, não tenho que alterar a minha própria pronúncia, no sentido de me acordar com as minhas raízes.
Na opinião de um amigo, o nome deste meu Blog deveria ser [Terras de Balhurigo].
Reconheço a pertinência do reparo.
Desta forma, seria dado relevo à pronúncia local.
Reconheço a pertinência do reparo.
Desta forma, seria dado relevo à pronúncia local.
No entanto, uma vez cometido o nome e desta forma assim escrito, “Terras de Valhorigo” assim o mantenho permanente, por me parecer que o crime não é de lesa-majestade.
De facto, eu sempre disse valhorigo e considero que, como falante de um Português padrão, não tenho que alterar a minha própria pronúncia, no sentido de me acordar com as minhas raízes.
Elas ultrapassam a breve forma de dizer ou de escrever, para se enraizarem, mais profundamente, num contexto cultural muito mais vasto e rico.
Das histórias que o meu povo conta, faz eco a minha alma.
Das tradições que vivi, conheci e ouvi, sinto o paladar e aromas. Ainda o chiar dos carros de [acarreija] se insinua em meus ouvidos, assim como o pregão de “quem vende a pele da coelha?” que ouvi em tempos bem mais frios.
Sinto a ribeira e o termo.
Mas, sobretudo, sinto o povo e sua alma, independentemente de dizer Avelanoso ou [Ablanoso] para que sempre se escreva AVELANOSO.