Num destes dias publiquei no mural de um grupo do Facebook,
com o nome “Portas do Mundo”, uma fotografia que fiz acompanhar dos seguintes
dizeres: “Neste lugar costuma dizer-se: - Entre quem é!” e acrescento o lugar
onde a fotografia foi tirada “Avelanoso (Vimioso)”, acrescentando “mas poderia
ser em qualquer aldeia do Nordeste Transmontano”.
Usei a expressão "Entre quem é!" e não "Entre! Quem é?" por considerar que tradicionalmente seria esse mesmo o sentido "Entre, independentemente de quem seja".
Usei a expressão "Entre quem é!" e não "Entre! Quem é?" por considerar que tradicionalmente seria esse mesmo o sentido "Entre, independentemente de quem seja".
Não é a primeira foto que
publico nesse lugar de portas, não é a primeira foto de Avelanoso que coloco à
disposição do mundo, contudo esta, particularmente, acrescentou gozo ao gozo habitual e neste prazer misturou-se algum particular orgulho.
Não foi a qualidade da foto nem o comentário que encontrei para a ilustrar que foram a base dessa satisfação, mas sobretudo a leitura determinada pela chave pendurada no postigo aberto.
Não foi a qualidade da foto nem o comentário que encontrei para a ilustrar que foram a base dessa satisfação, mas sobretudo a leitura determinada pela chave pendurada no postigo aberto.
Esta porta não é de casa abandonada!
Não foram os dias desprezo que determinaram a abertura do postigo.
Não foram os dias desprezo que determinaram a abertura do postigo.
A casa é antiga e provavelmente não é habitação, contudo esta porta é de uso e determina, tão só, que ainda hoje, em
Avelanoso, uma porta ainda é o lugar por onde se passa e não o obstáculo que impede
a entrada.